Como pode, você errou se desfaça de tudo e vá embora!
Deixei a noite me levar andei pelas ruas, só, somente eu e o luar, as estrelas, ah e o céu se apresentou, éramos eu e a noite. Noite, linda noite me acolha em seus braços e faça com que tudo que vi anteriormente se acabe e não me perturbe mais, sim esse era o desejo a suplica de quem achou que no momento deveria, mas que no outro perdeu a razão e se viu em apuros. Tudo voltou à tona, quem era eu na noite anterior cansou-se da vida que tinha e resolveu fazer loucuras por assim dizer, uma estranha noite, vazia e escura, mas que logo talvez houvesse de ter algum sentido, não queria nada a não ser curtir a vida o momento, se ‘apegou’ com pessoas que nem imaginaria estar, fez-se de outra pessoa, não, não era eu e sim outro, deve lampejos do que havia acontecido e do que estava acontecendo, voltou um pouco a si, e quem eram aqueles que ali estavam, não os conhecia ou apenas achava que conhecia, perguntava-se do porque estar ali naquele lugar com tais pessoas. Não espere o outro está voltando tomando conta e..., já era tarde, tudo se fez escuro e vazio novamente, se ‘apegou’ com alguém, espere, tal criatura a de se conhecer parece um tanto quanto familiar, mas não, não quero, espere calma respire, na verdade talvez queira, mas que estranho voltei ao eu e... sinto algo dentro de mim algo estranho talvez nunca senti tal, tal sentimento? Poderá ser, não pode ser, sentimento, uma palavra que não há de existir em meu dicionário, mas esqueci existe no da vida, mas esta pessoa o eu conhece, como pode se fazer em então pouco... ah! noite, foi você quem armou essa para alguém que queria apenas ver a vida passando um pouco devagar, noite como pode fazer tal coisa, não queria sentir, isso tomou conta de mim, não quero, não direi essa palavra, não a quero por perto, noite tire-a daqui, mande para longe, essa palavra dói machuca quero viver sem ela, noite me tire daqui...
O sol do amanhecer de um novo dia brilhou na janela do quarto, aquilo era apenas um sonho, a noite se foi? O quarto era o mesmo, mas, não, tal criatura ‘habitava’ a cama, não era sonho tudo aconteceu mesmo, à noite e a madrugada juntas tramaram e o eu cai, como pude, o que foi que fiz? Agora com a luz do sol posso ver, ver seu rosto isso soa familiar te conhecia, mas um erro definitivo para acabar com o coração do pobre ser que não queria ter que viver a palavra, sim o medo tomou conta de tudo, estava num beco sem saída num labirinto lacrado, o que fazer em uma situação dessa? Fechar os olhos e respirar fundo talvez seja mesmo um sonho, só pode e... a criatura ainda dormia talvez tendo belos sonhos ou apenas esperando que acorde com, não, não posso, tenho que sair daqui o mais rápido possível , tenho que escapar, quem sou o eu para estar fazer, fugirei, irei ao longe onde não se conheça que tudo seja novo, mas como ficará tal criatura que ‘habita’ a cama, acho que ficara bem, foi a noite, então não deve se importar...
Saio à rua e ao erguer meus olhos o sol vai se pondo, mas não era agora a pouco era dia e... noite você outra vez, você não perde tempo, me desculpe noite hoje não é seu dia, me livrei da palavra e de todo o resto, sua cilada não vai funcionar novamente, cuide-se noite porque aqui vou deixando minha vida, serei eu em outra parte, boa noite, noite? Aqui deixo a palavra e o sentimento, deixo a dor que dói por dentro, as criaturas e os sonhos que mentem e nada tem...
Cindy L. T.

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