quarta-feira, 17 de março de 2010

Palpita ó coração machucado.
Deixe fugir toda tristeza.
Corra ó sangue envenenado.
Pois meu corpo já não responde.

Vi com meus olhos.
Senti com minha pele.
Toquei com meus lábios.
Pura fantasia!

Desejei o fruto mais doce.
Da arvore mais frondosa.
Mas como pega-ló?
Como alcança-ló?

Pedi que o amor me deixa-se.
Pedi que o ódio se apartasse.
Queria ser frio.
Seria só.

Do que me adianta estar rodeado.
E ter meu interior vazio, solitário...
Vida que vive em mim.
Ou viva ou deixe de existir.

Não continuarei mentindo.
Direi o quero.
Viverei como quero.
E o final será um mistério.

Cindy L. T.

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