segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Jorge Vercilo – Fênix

Eu!
Prisioneiro meu.
Descobri no breu.
Uma constelação...
Céus!
Conheci os céus.
Pelos olhos seus.
Véu de contemplação...
Deus!
Condenado eu fui.
A forjar o amor.
No aço do rancor.
E a transpor as leis.
Mesquinhas dos mortais...
Vou!
Entre a redenção.
E o esplendor.
De por você viver...
Sim!
Quis sair de mim.
Esquecer quem sou.
E respirar por ti.
E assim transpor as leis.
Mesquinhas dos mortais...
Agoniza virgem Fênix.
O amor!
Entre cinzas arco-íris.
Esplendor!
Por viver às juras.
De satisfazer o ego mortal...
Coisa pequenina.
Centelha divina.
Renasceu das cinzas.
Onde foi ruína.
Pássaro ferido.
Hoje é paraíso...
Luz da minha vida.
Pedra de alquimia.
Tudo o que eu queria.
Renascer das cinzas...
E eu!
Quando o frio vem.
Nos aquecer o coração.
Quando a noite faz nascer.
A luz da escuridão.
E a dor revela a mais.
Esplêndida emoção...
O amor!
Quando o frio vem.
Nos aquecer o coração.
Quando a noite faz nascer.
A luz da escuridão.
E a dor revela a mais.
Esplêndida emoção...
O amor!...

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