sábado, 9 de janeiro de 2010

Carta!



Esta não seria a maneira mais correta para que tudo o que quero falar fosse transmitido, mas infelizmente, será assim...
            Se eu começasse esta carta falando besteiras, como: O que acho do ‘gostar de alguém’ ou o que significa o amor, para mim, acho que perderia tempo e gastaria palavras para algo que, delas é dispensável. Mesmo que seja possível trancar em papéis e tinta esse nobre sentimento, para mime inútil, pois apenas ações, gestos descrevem por si só, o que todos tentam entender e transmitir.
            Tento entender o que sinto por ti, mas é diferente, estranho e... Posso chamar de amor?... Minhas atitudes transformam-se quando te encontro. Não que eu seja uma pessoa perto de ti e outra, totalmente diferente, longe; sinto-me diferente, não sei... Melhor, mais alegre, tranqüilo com você por perto. Ao mesmo tempo em que há tranqüilidade quando te vejo, o nervosismo chega, não entendo... Impaciente? O melhor adjetivo seria nervoso mesmo, mas aquele nervoso que é sentido quando se está com a pessoa amada. Não consigo explicar...
            Mas... Independente de significados e definições, o que quero que saiba é que eu realmente te amo... Mesmo depois de você ter dito aquilo, de que não daria. Gosto muito de ti. Perdoe-me. Respeito muito você e até entendo um pouco o fato de não dar certo a relação entre nós.
            E é por esse respeito que quero que saiba que estou disposto a esquecer alguns dos meus sentimentos por ti, aqueles que poderiam significar algo como amor, porém amizade e respeito sempre existirão da minha parte com relação a ti.
            Se alguma vez, alguma atitude ou palavra minha te feriu ou fez você pensar algo errado a meu respeito, me perdoe... Nunca quis mal algum para ti.
            Sei que serás feliz e espero fazer parte da sua vida, de uma maneira saudável, por algum tempo ainda (e que seja longo esse período).
            Para finalizar, acho que devo algumas explicações dessa etapa que passei:
            Bom, por algumas vezes já disse que te amava e tentei passar da melhor maneira esse sentimento. Algumas vezes ouvi e pensei que não daria certo, várias pessoas pediram para eu desistir, “parte para outra” escutei diversas vezes. Mas, como cabeça-dura, tentei, tentei conquistar algo que não existiria de maneiras impossíveis e improváveis. Cheguei a ser chato (novidade – risos) algumas vezes com isso, reconheço.
            Com o tempo e com a ajuda de alguns amigos e te conhecendo a cada dia mais, fui descobrindo coisas que me alegraram, animaram, espantaram e até aquelas que eu procurava.
            E, entre essas últimas coisas, houve aquelas que me abriram os olhos e fizeram com que eu realmente caísse em mim, pensando e enxergando a realidade.
            Vi que estava lutando pela causa de outro, tomando o lugar e o tempo de outra pessoa, sufocando e até mesmo deixando-te chateada.
            Por essa razão, tento deixar de lado esse sentimento. Será impossível, pelo que já houve em minha vida e... Pelo que sou... Mas estou disposto a me machucar e perder para não colocar em risco outras pessoas...


Autor: Matt Mendes. (my best friend)

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