terça-feira, 24 de maio de 2011

Ultimamente não falo com ninguém.
Não espero por alguem.
Talvez esboce uma felicidade falsa.
Ou quem sabe uma tristeza de mentira.
Ando pelas ruas.
Ando pensando.
Não me esforço para agradar.
Sem esperar.
Não digo muito.
Os olhos falam por si só.
Levantar pela manhã e sorrir.
Hoje sei que...
O amanhã vem depressa.

Cindy L. T.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fui,para onde os sonhos são loucos e o amanhã chega rápido!

CindyL. T. 
a "veiera" ta chegando,mas o importante é aproveitar a vida a cada segundo,ter as pessoas que você gosta por perto,seja assim amando odiando,caindo levantando,sendo boa ou ruim,feliz ou triste...O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI!

Cindy L. T.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deixa ser como será.
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se .

Los Hermanos

terça-feira, 17 de maio de 2011

AS SEM-RAZÕES DO AMOR

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.


Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Carlos Drummond de Andrade

TARDE DE MAIO

Como esses primitivos que carregam por toda parte o maxilar inferior de

seus mortos,
assim te levo comigo, tarde de maio,
quando, ao rubor dos incêndios que consumiam a terra,
outra chama, não-perceptível, e tão mais devastadora,
surdamente lavrava sob meus traços cômicos,
e uma a uma, disjecta membra, deixava ainda palpitantes
e condenadas, no solo ardente, porções de minh'alma
nunca antes nem nunca mais aferidas em sua nobreza sem fruto.

Mas os primitivos imploram à relíquia saúde e chuva,
colheita, fim do inimigo, não sei que portentos.
Eu nada te peço a ti, tarde de maio,
senão que continues, no tempo e fora dele, irreversível,
sinal de derrota que se vai consumindo a ponto de
converter-se em sinal de beleza no rosto de alguém
que, precisamente, volve o rosto, e passa...
Outono é a estação em que ocorrem tais crises,
e em maio, tantas vezes, morremos.

Para renascer, eu sei, numa fictícia primavera,
já então espectrais sob o aveludado da casca,
trazendo na sombra a aderência das resinas fúnebres
com que nos ungiram, e nas vestes a poeira do carro
fúnebre, tarde de maio, em que desaparecemos,
sem que ninguém, o amor inclusive, pusesse reparo.

E os que o vissem não saberiam dizer: se era um préstito
lutuoso, arrastado, poeirento, ou um desfile carnavalesco.
Nem houve testemunha.

Não há nunca testemunhas. Há desatentos. Curiosos, muitos.
Quem reconhece o drama, quando se precipita sem máscaras?
Se morro de amor, todos o ignoram
e negam. O próprio amor se desconhece e maltrata.
O próprio amor se esconde, ao jeito dos bichos caçados;
não está certo de ser amor, há tanto lavou a memória
das impurezas de barro e folha em que repousava. E resta,
perdida no ar, por que melhor se conserve,
uma particular tristeza, a imprimir seu selo nas nuvens.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!

Você é a base que me move.
Um dia você já foi meu coração.
Seu sorriso me conforta.
Me traz a paz e a motivação.

Quando me perco.
Em seus braços me abrigo.
Quando com você brigo.
Não gosto e digo: Errei!

Você me deu a vida.
Agradeço-te!
Mãe, hoje tudo o que sou.
Devo tudo a ti. 
(mesmo que ás vezes não mereça...)

Cindy L. T.

Mamãe TE AMO! 

sábado, 7 de maio de 2011

Espero entardecer a noite e escurecer o dia. 

Cindy L. T.