terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um álibi perfeito.
Fora de conceito.
Onde mora a saudade.
O nível de realidade.
Sagaz defeito.
Se foi o direito.
Ponte entre o começo e o fim.
Tens piedade de si?
Falar aparta o desespero.
Silêncio trás o apelo.
Por onde deixar.
Por tanto lembrar.
Guia a escuridão.
A uma dosse de recordação.
Para sempre e sempre.
Igual ao céu, igual ao mar.
Ao infinito e...
De um sinal de onde procurar.

Cindy L. T.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sou seu mesmo.
Não importa o tempo.
Não importa a hora.
Sou seu nada.


A face da agonia.
Queira a noite.
Não há dia.
Inunda um mar de ilusões.


Ao longe estarei.
Perto nunca mais sei.
Concerte o ‘pecado’.
O puro dizer errado.


Deixar ir.
A felicidade machuca.
Existe uma ‘disputa’.
Que grita em meu interior.


Cindy L. T.

sábado, 4 de setembro de 2010

Sou o tempo, sou tudo aquilo que não há por dentro!
Cindy L. T.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quando vai perceber.
O inusitado acaso.
A alma transparente.
Nada tão diferente.


Paira pelo ar.
Tal clima estranho.
Voar é o bastante.
Sentir é irrelevante.


Simples dificuldade.
Algo que amarrava.
Tudo ao redor parecia.
E em dias desaparecia.


Contar a mentira.
Verdadeira exatidão.
Repreender nada tem.
Outrem já a de saber.


Cindy L. T.